Ao administrar eficientemente os seus recursos, os empreendedores conseguem, então, tomar decisões bem embasadas sobre investimentos, despesas e estratégias de crescimento. E, dentro desse espectro, estão incluídos o controle de fluxo de caixa, a gestão de crédito e cobranças, a definição de aportes adequados e a avaliação constante do desempenho financeiro.
Mas, antes que possamos esmiuçar conceitos e práticas da boa gestão financeira, vamos explicitar algo que reforça ainda mais a sua importância: a taxa de sobrevivência das empresas no Brasil. Segundo estudo realizado pelo Sebrae, sobre pequenos negócios que fecharam em 2020, foi constatado o seguinte:
· 29% dos MEIs fecham em 5 anos de atividade
· 21,6% das MEs fecham em 5 anos de atividade
· 17% das EPPs fecham em 5 anos de atividade
· 30,2% das empresas do comércio fecham em 5 anos de atividade
· 27,3% das empresas na indústria de transformação fecham em 5 anos de atividade
· 26,6% das empresas no segmento de serviços fecham em 5 anos de atividade
Dentre os motivos para essa alta taxa de mortalidade, estão pouco preparo pessoal e planejamento e gestão financeira deficientes. Embora sejam dados alarmantes, a boa notícia é que podemos driblar esses obstáculos nos preparando de forma adequada, com estudos, pesquisas e parcerias estratégicas. Então, vamos começar nos debruçando sobre os seguintes tópicos:
1. Planejamento financeiro e conceitos básicos de gestão
2. Estratégias de Gestão de Fluxo de Caixa
3. Controle de Custos e Orçamento
4. Investimentos
5. Tomada de decisões financeiras
1 – Planejamento financeiro e conceitos básicos de gestão
Como já foi dito, gestão financeira é pré-requisito para o sucesso de quaisquer empresas. Mas como, então, colocar isso em prática? Primeiramente, é importante ressaltar que, na hora de investir ou traçar os rumos do seu negócio, o planejamento financeiro faz toda a diferença. É por isso que este é um ponto que deve ser considerado na hora de começar um empreendimento e também no momento de revisar seus planos e resultados.
Um bom planejamento financeiro facilita tomadas de decisão, evita surpresas e até mesmo prejuízos. E, além de ser uma segurança para o negócio, ajuda na administração, apontando o que está dando certo ou errado. Então aqui vão quatro dicas certeiras para você fazer um plano eficaz e partir para a prática:
Elabore um orçamento anual: para ter domínio sobre as finanças, o primeiro passo está no planejamento. Analise qual é o seu orçamento para determinado período e qual é a sua previsão de custos, despesas e receitas, além de quanto você deve ter de lucro. Ponha tudo isso no papel e faça um cálculo básico do que tem a receber e o que deve gastar durante o ano. No planejamento financeiro é necessário trabalhar com previsibilidade.
Atente-se às movimentações financeiras: fazer o planejamento financeiro e aguardar os resultados não é suficiente. É necessário ter um controle sobre todas as movimentações. A melhor maneira de fazer isso é por meio de balancetes mensais — demonstrativos que confrontam receitas, custos e despesas e relacionam valores em caixa e aplicados no banco, clientes e fornecedores em aberto, estoques, bens, entre outras obrigações e direitos.
Administre os gastos: o êxito do planejamento financeiro está em administrar bem as finanças. E isso vai desde evitar gastos desnecessários e não estourar o orçamento planejado para cada demanda até não gastar mais do que se recebe. Então mantenha contas e outras obrigações em dia, liste prioridades e provisione seus gastos, e faça reservas para tudo o que for necessário.
Considere o auxílio de especialistas: uma consultoria em gestão empresarial pode ser útil. Além disso, é fundamental ter o auxílio de uma empresa de contabilidade confiável. Dessa forma, você reduz tributações e otimiza o seu tempo. Em ambos casos, a NTW oferece soluções inovadoras. Para saber mais, CLIQUE AQUI (inserir hyperlink de formulário ou WhatsApp de consultor) e fale com um consultor!
Compreender conceitos básicos de gestão financeira também ajuda na interpretação de relatórios, na análise de viabilidade de investimentos e na identificação de áreas em que os custos podem ser reduzidos e os lucros aumentados. Além disso, gera embasamento para eventuais negociações com bancos, investidores e fornecedores. Estes são alguns dos principais conceitos que circulam no segmento:
Lucro líquido: resultado obtido após a dedução de todos os custos e despesas operacionais, incluindo impostos e encargos. Representa a quantia final de dinheiro que uma empresa ganha após todas as obrigações terem sido pagas. É uma métrica essencial para avaliar a saúde financeira do negócio e sua capacidade de gerar retorno.
Orçamento: plano financeiro que estabelece metas de receita e despesas para um determinado período. Ele ajuda na alocação eficiente de recursos e no controle dos gastos, permitindo que a empresa planeje e antecipe suas necessidades financeiras.
Fluxo de caixa: ferramenta que registra todas as entradas e saídas de dinheiro de uma empresa no momento, de modo que seja possível fazer projeções e manter capital de giro disponível para custeio das operações e investimentos em melhorias.
Capital de giro: quantia de recursos financeiros necessária para sustentar as operações diárias de uma empresa, como pagamento de salários, compra de matéria-prima, despesas operacionais e contas a pagar, sem comprometer sua capacidade de funcionamento. Representa a diferença entre os ativos circulantes (como caixa, estoques e contas a receber) e os passivos circulantes (como contas a pagar e empréstimos de curto prazo).
Análise de custos: envolve a identificação e avaliação de todos os custos associados à produção de bens ou serviços. Isso inclui custos diretos (materiais, mão de obra) e indiretos (aluguel, despesas administrativas). Uma análise cuidadosa dos custos ajuda a identificar áreas de desperdício e oportunidades de economia.
Balanço patrimonial: documento contábil que apresenta a situação financeira de uma empresa em um determinado período de tempo. Ele registra os ativos, passivos e o patrimônio líquido da empresa, fornecendo uma visão detalhada dos recursos que a empresa possui.
Gestão de estoque: envolve o controle e a otimização dos níveis de estoque da empresa. Isso inclui a determinação de quantidades ideais para minimizar custos de armazenamento e evitar escassez ou excesso de produtos.
Salário e pró-labore: o primeiro, é destinado à remuneração dos funcionários da empresa, previsto na CLT. O segundo, é destinado aos sócios, sejam eles gestores ou administradores legais, e é definido na formalização do negócio.
2 – Estratégias de gestão de fluxo de caixa
O fluxo de caixa é vital para uma empresa, pois representa o oxigênio financeiro que sustenta suas operações. Ele oferece uma visão clara e atualizada da entrada e saída de dinheiro, permitindo uma gestão mais acurada. Ao acompanhar de perto as receitas e despesas, o empreendedor pode antecipar problemas de liquidez, tomar decisões estratégicas com base na saúde financeira do negócio e planejar investimentos futuros de forma mais assertiva. Além disso, o fluxo de caixa é essencial para demonstrar a capacidade de pagamento a credores e investidores, influenciando diretamente na confiança do mercado e na obtenção de financiamentos.
O que, afinal, deve ser registrado no fluxo de caixa?
Recebimentos: todas as vendas, tanto à vista quanto a prazo, incluindo dinheiro, cartão, cheque, Pix, transferências etc.
Pagamentos: todas as compras, tanto à vista quanto a prazo, incluindo pagamentos de duplicatas, de despesas e de toda sorte de pagamentos.
Previstos: todos recebimentos e pagamentos com previsão de ocorrer em um período de pelo menos três meses.
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Dicas para monitorar, fazer previsões e desenvolver estratégias com o fluxo de caixa:
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- Conheça a empresa a fundo (modelo de negócios, produtos ou serviços, posição no mercado)
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- Defina objetivos claros (metas específicas para o investimento, como aumento da produção, expansão ou melhorias)
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- Faça uma análise financeira (use indicadores como fluxo de caixa, lucratividade, endividamento e margens de lucro)
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- Planeje cuidadosamente (defina recursos necessários, cronograma de implementação e resultados esperados)
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- Diversifique os investimentos (evite concentrar todos os recursos em um único projeto ou área)
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- Avalie o retorno sobre o investimento (considere tanto os ganhos esperados quanto os custos associados)
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- Mantenha-se atualizado (monitore os resultados e faça ajustes quando necessário)
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- Busque orientação profissional (faça parcerias e consulte especialistas)
5 – Tomada de decisões financeiras
Em um mercado onde a concorrência é acirrada e as pequenas empresas enfrentam uma alta taxa de mortalidade, é necessário redobrar a atenção na tomada de decisões financeiras. Mas como criar o melhor cenário possível para que isso aconteça? Além de elaborar um plano financeiro sólido, monitorar regularmente o fluxo de caixa e seguir todas as orientações abordadas neste artigo, existe uma carta na manga: a parceria estratégica da NTW.Com mais de três décadas de atuação e centenas de unidades em todo o território brasileiro, a NTW é a maior e mais premiada rede de escritórios contábeis da América Latina. Por meio de contabilidade consultiva e gestão empresarial de alta performance, a NTW te auxilia durante toda a sua jornada de empreendedorismo. Para saber mais, CLIQUE AQUI (incluir hyperlink para formulário ou WhatsApp de consultor) e fale agora mesmo com um consultor!
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- Negocie com fornecedores (melhores preços e condições de pagamento)
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- Automatize processos (investimento em tecnologia)
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- Reduza o desperdício (práticas de gestão enxuta)
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- Reavalie contratos e assinaturas (renegociação ou cancelamento de serviços não essenciais)
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- Invista em treinamento (capacitação de funcionários)
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- Considere o trabalho remoto (se viável, parcial ou integral)
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- Analise os custos de logística (rotas de transporte, modalidades de envio e possíveis parcerias)
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- Mantenha o foco no cliente (redução de custos não deve comprometer a entrega)